A importância do tesoureiro para a igreja
Todo bom líder de igreja sabe que uma administração eficiente depende de uma ótima gestão financeira dos recursos da congregação. Com esse objetivo, uma área da gestão se destaca: a tesouraria.
A tesouraria é responsável por cuidar de todos os assuntos financeiros da instituição, desde a contabilidade, o controle das contas a receber ou a pagar, o controle dos orçamentos, a organização do caixa da congregação e até a aplicação adequada dos recursos recebidos. Uma boa gestão nessa área é fundamental para manter a congregação em uma condição favorável de pagamento de dívidas e de investimento.
Pensando nisso, vamos dar agora 4 valiosas dicas para se ter uma tesouraria mais eficiente e deixar sua congregação em uma posição de saúde financeira e pleno crescimento. Então acompanhe:
Escolha acertada do tesoureiro
O cargo de tesoureiro é um dos mais importantes na gestão da igreja. Por isso, é indispensável que o candidato à função seja uma pessoa de confiança e ética, que tenha um currículo limpo, sem problemas financeiros ou situações de irresponsabilidade no seu passado profissional. Se for necessário ou se você quiser contar com uma pessoa com mais experiência e qualificação, uma boa opção pode ser contratar um tesoureiro que seja mais gabaritado no mercado de trabalho.
Equilíbrio entre pagamentos e recebimentos
Uma das principais razões para o desequilíbrio da tesouraria nas igrejas é uma gestão instável de despesas e receitas. Uma congregação que gasta mais rápido do que arrecada, por exemplo, precisará sempre de apoios externos para quitar suas obrigações e pode acabar se enrolando e tendo que pagar juros.
Uma congregação saudável financeiramente deve arrecadar mais do que o montante de suas dívidas, pois só assim ela terá liquidez para cumprir suas obrigações e até planejar novas estratégias de crescimento. Alongar o prazo dos pagamentos, por exemplo, é uma boa tática para fazer com que a instituição tenha mais capacidade de pagá-los, evitando, assim, recorrer aos empréstimos bancários.
Avaliação dos gastos
Gerenciar o caixa da sua igreja significa monitorar a entrada e a saída de dinheiro. Portanto, o volume de dinheiro que entra deve ser sempre maior ou, no máximo, igual ao volume de dinheiro que sai da sua congregação. Um desequilíbrio no caixa pode fazer com que a fonte de recursos seque a médio ou longo prazos.
Uma das formas de gerar um efeito rápido nas contas da sua igreja, se o caixa não está positivo, é alterar sua estrutura de gastos fixos e variáveis. Nessa lista está a gestão mais eficiente de recursos — como água e luz, por exemplo. Nesses casos, a economia empresarial não é muito diferente da economia doméstica. Então coloque em prática seus conhecimentos prévios!
Empréstimos só em último caso
Em praticamente qualquer gestão financeira, deve-se evitar, de forma geral, recorrer ao apoio dos bancos. Sempre que você fizer uso do socorro bancário, você terá que pagar mais juros e, consequentemente, penalizar drasticamente sua margem de lucro.
Esse problema é ainda maior quando a igreja já está endividada! Isso acontece porque, nesse caso, os bancos oferecem condições mais pesadas para se contrair o empréstimo, aplicando maiores taxas de juros e exigindo mais garantias. Portanto, todo esforço deve ser feito para manter as contas em dia e só recorrer aos empréstimos bancários em último caso.
A tesouraria é uma área tão importante que o gestor acaba dedicando grande parte da sua energia em sua gerência. Uma gestão eficiente desse setor é essencial para qualquer instituição. O tesoureiro, portanto, deve ser alguém confiável e capacitado para desempenhar bem a função. Então é hora de começar a pensar na escolha mais acertada!
Agora conte para nós: qual é a importância da tesouraria na sua igreja? Como foi feita a escolha do tesoureiro? Comente aqui e compartilhe conosco sua experiência!